sábado, janeiro 11, 2014

Anões

Anões em o hobbit, imagem aleatória do google.
Nas raízes das profundas montanhas é possível ouvir o audível som do tilintar dos metais, do vapor, quando a lamina quente beija a face da agua fria e lentamente penetra em seu interior e a deixa morna; Assim é o nascer de uma espada.

Em grutas ou em montes, vales, aldeias ou pequenas cavernas eles sempre estão dispostos a trabalhar. São pequenos, barbudos e atarracados, vivem de bom humor basta uma caneca de cerveja ao lado e muita musica para cantarolar.

Assim são os anões, porem há em anões e crianças mais segredos do que se pode imaginar. Os anões possuem forte ego e muito orgulho, suas palavras valem mais que qual quer coisa escrita por homens. São especialistas na forja de armas como espadas, machados, escudos; na tempera de metais, na fabricação de joias preciosas e no minério. Os Anões são também grandes companheiros, verdadeiros amigos, vale muito a amizade de um anão, mas nunca, nunca queira tê-los como inimigos eles são piores que Orcs quando estão com raiva.

Os anões conhecem bem a sua língua, fazem a utilização de runas e são ótimos cartógrafos, dai você pode notar a facilidade em conhecer os lugares por onde habitam e o porquê de ninguém conseguir entrar em seus reinos com tanta facilidade.

Montanha, imagem aleatória do google.
Os anões aparecem frequentemente nos mitos e lendas nórdicas e germânicas, onde são vistos como tendo seus próprios chefes e atribuições diversas; não são belos, mas de inteligência superior, muitos deles conhecem o futuro; e usam grandes barbas.

Na Edda em Prosa de Snorri Sturluson, os anões nasceram dos vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; mas conforme a versão descrita na Edda Poética (A Profecia da Vidente), eles surgiram dos ossos e do sangue do gigante Blain. Os primeiros anões foram nomeados pelos deuses de Mótsognir e Durinn. Temos ainda vários de seus nomes mencionados nessa balada, são: Dvalinn, Nár, Náli, Nain, Dain, Bívör, Bávör, Bömbur, Nóri, Ori, Oin, Vig, Vindalf, Þorinn, Fíli, Kíli, Víli, Þrár, Þráinn, Þekk, Lit, Vitr, Nyr, Andvari, Alf, Yngvi, Eikinskjaldi, Fjalar, etc. Entre eles temos os quatro anões guardiões dos quadrantes: Norðri (Norte), Austri (Leste), Suðri (Sul), e Vestri (Oeste).
Snorri Sturluson não distinguiu os anões e os Elfos da Noite, ou elfos escuros (Svartálfar), mas enquanto os primeiros vivem em Nidavellir, um dos chamados Nove Mundos criados pelos deuses, e alguns deles habitam até mesmo em Midgard, os Elfos da Noite vivem em Svartalfaheim, situado logo acima de Niflheim. Mas de qualquer forma os anões são seres que vivem debaixo da terra, no subterrâneo, pois a luz tem o poder de transforma-los em pedra.

Os anões são hábeis artífices; são particularmente peritos no trabalho de forja, faziam não só armas dos deuses mas também as jóias das deusas; Thor lhes deve seu famoso martelo Mjölnir, Frey seu navio mágico e seu javali de ouro, Sif seus cabelos de ouro, Freyja seu colar de ouro Brisingamen, e Odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andvari, tinha o poder de multiplicar as riquezas de quem o tivesse em seu poder. Entretanto, os anões também possuem má reputação, pois são vistos usualmente como gananciosos, quando diante dos metais preciosos, e além disso ladrões e trapaceiros.

A crença nos anões foi sem dúvida a mais popular de todas; até o século XVIII, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formigueiros de pequeninos anões do mais agradável aspecto. Entre os quais, eram os mineiros os mais afeitos a tais crenças, pois, trabalhando sob a terra, estavam no território onde se acreditava habitar esses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; por isso dizia-se, quando um mineiro encontrava um anão nas galerias subterrâneas, era sinal de que um bom e belo "filão" estava próximo, pois atribuía-se aos anões só trabalharem onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é célebre na poesia épica alemã Nibelungenlied: o rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guarda; Siegfried, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade.

Fonte: Parte do texto escrita pelo site, outra parte encontrada na Wikipédia.